HORA DO PLANETA 2012


Pela terceira vez o ÂNCORArte - reciclando ideias participou da HORA DO PLANETA. Vamos também fazer parte deste ato simbólico a favor do planeta! Ano que vem tem mais...

Um Oceano de plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência a desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.



Foto do vórtex




No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.


Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.





Ocean Plastic





O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.



Tartaruga deformada por aro plástico




A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita.. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. 'Como foi possível fazermos isso?' - 'Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo'.


Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.



Todas a peças plásticas foram tiradas do estômago desta ave



Segundo PNUMA, o programa das Nações Unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.



Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico




E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully


Repensemos sobre os nossos valores e, principalmente, sobre o nosso papel frente a cadeia alimentar em que vivemos.


Antes de Reciclar, reduza!

HORA DO PLANETA - 2010

Pela segunda vez o ÂNCORArte - reciclando ideias participou da HORA DO PLANETA. Venha você também fazer parte deste ato simbólico a favor do planeta! Ano que vem tem mais...

Banheiro verde para o bebê

Cenário de brincadeiras do bebê e lar dos patinhos de borracha, o banheiro é um dos cômodos da casa onde pequenas mudanças podem fazer diferença para a mamãe verde. Atitudes como reduzir o tempo no banho, fechar a torneira enquanto se escova os dentes ou diminuir o número de descargas podem economizar muitos litros de água e servir como exemplo para as crianças.

Outra medida é diminuir o número de artigos de higiene e beleza utilizados, segundo o livro Raising Baby Green, do americano Alan Greene. Confira mais dicas do pediatra Luciano Vitola, do Hospital da Criança Santo Antônio:

Dicas

  • Para evitar o desperdício de água nos meses mais quentes, meia banheira é mais do que suficiente para o banho. O bebê pode ficar sentado enquanto os pais o molham com a mão.
  • Não há necessidade de sabonetes cheirosos ou anti-sépticos. Sabão de glicerina ou de coco (os mesmos usados para lavar roupas) são ideais para fazer a higiene do bebê, por não possuírem produtos químicos.
  • Não há necessidade de abusar do uso de cremes e loções contra assaduras, aplicando apenas uma pequena quantidade a cada troca de fraldas. As mamães verdes ao redor do mundo estão adotando um novo formato de fraldas de pano, mais práticas para lavar.
  • O bebê verde não usa talco. Além de antiecológico, pode causar problemas respiratórios.
  • Reduza o tamanho do enxoval. Além de crescerem rápido, os bebês não sujam muito as roupas.

Fonte: Zero Hora - 26/06/2008 (c/ breves modificações do ÂNCORArte)


Design ecológico para sua cozinha

Um dos cômodos mais freqüentados da casa, a cozinha pode servir para ensinar valiosas lições para seu bebê e a todos os outros membros da família.

Segundo o livro que inspira a série Bebê Verde, Raising Baby Green, de Alan Greene, os esforços para que seu filho cresça com consciência ecológica ganham força e têm impacto imediato no local. Isso porque é ali que ele irá associar os cheiros, os gostos e as imagens tão influentes na educação.

Além da alimentação mais natural, há outras formas criativas de ser ecologicamente correto em meio a fogão, geladeira e pia. Aí entra o design.

O arquiteto Rogério Pandolfo, que tem escritório em Porto Alegre, aplica esses princípios dentro de casa. Na cozinha, uma geladeira que parou de funcionar virou armário. Um móvel velho, comprado em um antiquário, contrasta com o branco das paredes. E um par de chinelos se transformou em porta-revistas.

Ou seja, se você estiver planejando ou reformando sua cozinha, não valorize tanto o novo - a produção de móveis gera queima, corte de árvores e emissão de gases poluentes. Confira a dica do profissional:

  • Utilizo a geladeira antiga como armário pois seu gás polui muito. Mas nem por isto a coloquei fora, mas adaptei-a para um novo uso.
Fonte: Zero Hora - 24/04/2008 (c/ pequenas modificações do ÂNCORArte)

Quarto ecológico para seu recém-nascido

Se no hospital a mãe não tem tanto controle de seu impacto ambiental, na hora que ela arruma as malas e leva o bebê para casa a história é outra. Tudo que puder ganhar toques ecológicos será um aprendizado para a família inteira.

A série Bebê Verde, inspirada no livro Raising Baby Green, de Alan Greene, apresenta hoje dicas de como planejar um quarto com acessórios que agridem menos a natureza. O local pode ser um excelente começo para deixar todos os aposentos da casa sustentáveis.

- O espaço precisa ser bem pensado, tendo especial cuidado com os materiais empregados no mobiliário e revestimentos e com a energia necessária - define a arquiteta Celma Paese, de Porto Alegre.

DICAS

  • Opte por móveis que sejam fabricados na sua cidade ou Estado. Representa menos gasto de combustível e emissões de gases poluentes no transporte. Não esqueça de ver se a madeira é certificada;
  • Não compre tudo novo. Não seja consumista, nem incentive o consumismo. Dê as bonecas e os carrinhos dos filhos mais velhos para o bebê;
  • As roupas de cama devem conter fibras naturais, como algodão, e cores suaves;
  • Compre (ou melhor, construa) um berço com design inteligente, que possa se transformar até em uma cama de solteiro. Essa peça já existe no mercado, inclusive com fabricação gaúcha;
  • Até o travesseiro pode diminuir o impacto na natureza. Existem alguns com enchimento de ervas calmantes;
  • Opte por um roupeiro que possa ser utilizado em outras fases da vida;
  • O trocador de fraldas deve se transformar em cômoda;
  • As paredes, em cores suaves, devem ser pintadas ou revestidas com materiais laváveis com produtos biodegradáveis e não-tóxicos;
  • Deixe o sol entrar no quarto. Você evita o consumo de energia durante o dia;
  • Priorize a ventilação natural. Se não for possível, escolha condicionadores de ar com regulagem de temperatura e tempo, para também economizar.

Fonte: Zero Hora - 27/03/2008 (c/ pequenas modificações do ÂNCORArte)


Parto verde depende da escolha do hospital

Escolher o hospital adequado para o parto é a principal atitude da futura mamãe ecologicamente correta nessa etapa.

O local deve ter preocupações com cuidados básicos ao ambiente, como dar o destino correto aos dejetos da cirurgia, por exemplo. Segundo o ginecologista e obstetra Marcos Wengrover Rosa, a mãe do bebê verde deve se sentir tranqüila nesse sentido.

Quanto aos produtos químicos, os médicos reconhecem que não há como fugir deles. Ainda assim, é preciso estar antenado aos detalhes que fazem toda a diferença. Alguns blocos cirúrgicos do Estado utilizam fibras descartáveis para cobrir as pacientes, o que Rosa considera mais poluidor:

- Apesar de o processo de lavagem do tecido de algodão também gerar poluição, ele continua sendo o mais indicado quando pensamos pelo lado ecológico - avalia o médico.

O livro Raising Baby Green, de Alan Greene, que inspira a série Bebê Verde, sugere um roteiro de visitas a hospitais durante a gravidez. Esta é a única forma para ter uma visão verdadeira da cultura e das atitudes da instituição.

DICAS
Para ser uma boa mãe natureza:
  • Visite os hospitais onde pretende ganhar seu bebê. Você pode descobrir muito sobre um local ficando algum tempo na sala de espera;
  • Lembre-se de que um local verde é aquele que utiliza a menor quantidade de intervenções químicas;
  • Conheça a política de reciclagem e gerenciamento de produtos do hospital.

Fonte: Zero Hora - 28/02/2008 (c/ pequenas modificações do ÂNCORArte)

Consciência ecológica começa na barriga

Toda gestante, já na primeira consulta pré-natal, ouve a recomendação de que é preciso encarar a gravidez como um momento especial e cheio de cuidados extras com a saúde. Mas a preocupação cada vez maior com os impactos de nossas atitudes no ambiente agregaram agora um elemento ecológico ao discurso médico.

Como a gravidez é um período em que a mãe tem controle total sobre os hábitos do filho, é fundamental que seja aproveitada de forma a deixar conseqüências positivas após o parto. Grande parte das mulheres, porém, desconhece decisões simples do dia-a-dia que são importantes para a sustentabilidade.

Além da alimentação, que é bastante mencionada pelos especialistas por ser a maneira mais direta de afetar o bebê, existem outras formas de minimizar os possíveis impactos ambientais dos nove meses.

Para as mamães que querem - mas não sabem como - criar um filho com preocupações ecológicas desde a concepção, o caderno Ambiente (Zero Hora) lança a série Bebê Verde, inspirada no livro Raising Baby Green (em português, "criando um bebê verde"), do pediatra Alan Greene.

DICAS
  • Beber, fumar ou usar outros tipos de drogas são vícios que não podem entrar no estilo "gestação verde";
  • Ambientalistas defendem que refeições com produtos orgânicos predominem na gestação. Mas cuidado, quando em más condições de higiene, podem transmitir doenças;
  • Na lista de presentes para o bebê, peça objetos naturais, assim seu filho terá contato com materiais ecológicos desde cedo e você ainda educa os amigos;
  • Existem sites estrangeiros em que você pode se inspirar e indicar roupas, fraldas, brinquedos e acessórios fabricados com preocupação ambiental;
  • Prefira frutas da época para saciar seus desejos. Isso evita que se ingira alimentos com muito agrotóxico e, se todas as mães tomarem essa decisão, os caminhões usados para o transporte não precisarão se deslocar tanto, ou seja, menos dióxido de carbono (C02) no ar;
  • Faça exercícios, assim algumas complicações durante a gravidez serão evitadas e você deixará de ser uma colaboradora para a fabricação de remédios;
  • Mais brócolis, mamãe, pois se você tiver uma alimentação saudável, a tendência é que seu filho siga o exemplo depois de nascer. Conforme o livro Raising Baby Green, as preferências alimentares são formadas por uma mistura de elementos genéticos e de como somos criados. Você pode ensinar o bebê, mesmo dentro de sua barriga, a gostar de uma refeição correta.

Fonte: Zero Hora - 31/01/2008 (c/ pequenas modificações do ÂNCORArte)

Ao comprar móveis

O selo FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal - Brasil) garante que a madeira do móvel que você está adquirindo não veio de desmatamento.
Viu! Juntos nós podemos evitar uma tragédia. Exija.

Evite consumir muita carne vermelha

É isso mesmo, a emissão de metano produzida pelos animais de corte (flatulência), como os bovinos e os ovinos, é 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono (chega a 16% da poluição mundial).

Precisamos de proteínas, mas o que não precisamos é sermos predadores vorazes e consumirmos carne como quem é lobotomizado por uma propaganda de alimentos.

Agora, que teremos muito tempo para aguentar as conseqüências dos danos feitos a natureza, ainda que parássemos de poluir hoje, todo recurso que possa nos ajudar a minimizar esses danos é bem vindo. Aproveite e mude seus hábitos de alimentação, não deixe de consumir, apenas não estimule.

Ao consumir...

Não se torne uma presa das propagandas consumistas. Eis um belo exemplo de hábito a ser dominado. Somos ensinados a "buscar fora de nós mesmos" as soluções para os desconfortos do cotidiano. "Faço umas comprinhas no shopping e me sinto melhor", isso é a ação clássica daquele subjugado pelo sistema econômico, somos ensinados a isso!
A máquina capitalista vê os consumidores como alvos potencializadores de seu lucro, não como seres humanos, não como semelhantes.
A manipulação de uma informação pode criar uma necessidade em nossas mentes que não existe como tal. Moda, status, aparência um dia perderão seus significados, levará algum tempo, mas esse processo já começou, participe, seja um ser humano consciente de seus atos em relação a sua existência.

Leve a sua própria sacola na hora de fazer as compras

O plástico leva aproximadamente 100 anos para se decompor, é feito do petróleo, que não é renovável e representa 30% do lixo doméstico nacional.
Evite que ele vire lixo, evite também que outros tipos de plástico tenham o mesmo destino que não a coleta seletiva e a reciclagem.

Evite sobras e desperdício de comidas

O Brasil perde por ano aproximadamente cerca de 14 toneladas de alimentos. Cozinhe somente o necessário para a sua família, se sobrar, crie, reaproveite, mas não caia na estatística do desperdício. Na rua há milhares de pessoas passando fome, você certamente achará alguém para aproveitar suas sobras.

Menos lixo, mais coerência.

Saiba algo mais na página do Faça você mesmo

Cascas e talos, uma fortuna sem uso

Cascas e talos de frutas e verduras, podem ser aproveitados na sua alimentação. Eles representam a parte mais nutritiva do vegetal (junto com as sementes), descubra receitas incríveis e evite mais lixo.

Saiba algo mais na página do Faça você mesmo

REPENSANDO Hábitos

O ponto mais importante da conscientização: a mudança de hábitos.

Hábitos são costumes e até vícios impensados, ou seja, são aceitos pelo cerébro sem passar pelo raciocínio, não recebem críticas, pois se tornam coisas inquestionáveis, como se oferecessemos uma barreira ao livre pensar. Tipo um tabu ou um preconceito, não gostamos de algo, mas não sabemos o porquê, apenas acatamos.

Esboçamos este tipo de "ação emocional" para muitas coisas em nossas vidas, no caso daquelas que envolvem a coletividade ou mesmo a nossa sobrevivência é de bom senso que lutemos contra essa estagnação.

São ações diárias que ninguém irá mudar por nós, passa por um esforço próprio de conscientização da realidade, de percepção do que está acontecendo ao seu redor, portanto quanto mais egoístas forem nossas idéias sobre viver em sociedade, mais fadados estaremos a destruição gradual do planeta.

Fazer o contrário disso é bem simples: repense seus hábitos.